quarta-feira, 18 de março de 2009

Revolução Pernambucana

A região Nordeste, desde a mudança do centro sócio- econômico para a região Sudeste, sofreu com as oscilações da economia açucareira e algodoeira. Dessa maneira, as províncias da região eram assoladas pelos problemas de concentração de renda e instabilidade econômica. No ano de 1816, a região de Pernambuco sofreu uma série de secas e más colheitas que agravaram os problemas dos produtores da região.

Somado a tal fato, as antigas rivalidades entre as elites agrárias e os comerciantes portugueses vieram a aumentar essa situação. Em certo sentido, as dívidas contraídas junto aos comerciantes portugueses acabavam por evidenciar a hostilidade contra a ingerência colonial. Somado a tais fatores, a elevação na cobrança de impostos potencializou os conflitos entre os colonos e as autoridades coloniais.

Com a nomeação do governador Caetano Pinto Montenegro, a situação só piorou. Segundo os populares, o governador era “Caetano no nome, Pinto na coragem, Monte na altura e negro nas ações”. Em março de 1817, a insatisfação dos pernambucanos ganhou força se transformando em um movimento de inspiração separatista.

Os revoltosos estabeleceram uma República controlada por um Governo Provisório. Tal governo foi encarregado de elaborar um conjunto de novas leis que deveriam se pautar nos princípios de liberdade, opinião e crença. Reagindo à imposição do novo governo, forças lusitanas se organizaram nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro. Após alguns meses de conflito, a agitação separatista foi contida e muitos revoltosos foram punidos com a prisão e a morte.

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